You Will Rise, Anyway - CRÔNICAS DE UM CORAÇÃO EM REFORMA #2
- Canto da Mamone
- 8 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
Olá pessoas, seguindo o modo mais sério do último post, quero continuar com mais algumas descobertas feitas sobre tudo nesse meio.
E quando digo descobertas, digo reflexões que eu passei a ter. Essa semana está sendo essencial em relação a isso.
Acho que a palavra certa que diz muito sobre o que é fundamental pra começar a ficar bem é voltar atrás. Olhar com outros olhos. De fora.
E dói muito quando você começa a fazer isso. Dói ver friamente com outros olhos e enxergar algo que antes parecia que não estava ali. Queria entender se ele realmente não se importa, ou se isso teria alguma reviravolta romântica.
Está vendo? Mesmo na tentativa de esquecer, uma parte ainda quer continuar com isso, ainda quer ser dele de novo e de novo. E ainda espera poder ouvir "eu amo você".
Seguir a vida não esperando mais que isso aconteça é bem diferente do que achei que seria. Não é frustrante e triste. Fico insegura a maior parte do tempo, estou quebrada, sinto que estava sonhando e nada do que aconteceu em Abril e Maio realmente aconteceu. Mas é um sopro de um futuro diferente, sem reais planos. Sem reais expectativas.
É preciso paciência em me lembrar que dependo apenas de mim, não quero mais depender tanto emocionalmente das ações de alguém que não se importou em me avisar que seus planos eram outros. Apenas queria uma noite, uma aventura. Quando viu que eu não, voltou para alguém que aceitou suas normas.
Me forço a entender isso. Porque não vale mais a pena achar desculpas românticas para coisas que obviamente não são. E num ato de raiva, tirei suas fotos do Instagram, estavam lá pra baixo, mas tirei. Bloqueei, excluí e tentei passar uma borracha.
Não fiz isso no intuito de o atingir. Ele nem se importa, na verdade. Fiz isso porque, entrar no Instagram e saber que não há a possibilidade de ele ver meu perfil, é um mal a menos pra minha cabeça. Entrar no WhatsApp e não se sentir tentada a ver se mudou a foto do perfil, ou se a frase do status tem a ver comigo, faz um bem diferente do que se isso realmente acontecesse.
Está sendo como dar os primeiros passos quando se é um bebê. Sempre conseguimos achar o caminho de volta, no final das contas.
[continua]
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