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"Transforme a dor em poesia" - Vespas Mandarinas|| CRÔNICAS DE UM CORAÇÃO EM REFORMA #1

  • Foto do escritor: Canto da Mamone
    Canto da Mamone
  • 4 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Olá pessoas, hoje eu vim aqui num formato completamente diferente de post. Acho que bem mais sério do que eu costumo fazer.

Quero escrever algo que sirva para mim e ao mesmo tempo, para meninas, garotas, e mulheres se identificarem e talvez sentir algum consolo.



Até agora não sei se todos sofremos por coração partido na mesma medida, mas cada um do seu jeito, ou se alguns sofrem, mas só não transparecem. Eu, apesar de desde o começo ter querido transparecer, às vezes me pergunto se isso não seria melhor ter sido deixado quietinho. Aqui dentro apenas.

Mas não. Pode até ser mostrar alguma fraqueza, mas não mostro que estou partida por dentro só pra ter compaixão. Não preciso que tenham isso, só torna tudo mais difícil. Quero mostrar que a dor de amor existe, e que tudo bem falar sobre isso.

Escrever, cantar, desenhar, ler sobre isso. Sei que há muitos outros problemas mais sérios a se lidar mas quando uma coisa "simples" como nosso sentimento é botado a prova, do pior jeito possível, não há, infelizmente, outro assunto que possamos discutir de corpo e alma. Porque a alma dói, dói tanto que por um estado de "Comfort Numb" não sentimos mais absolutamente nada.

O que fazer, quando você não sabe mais no que, em que, ou como, acreditar em algo, ou alguém? Posso dizer que não tem uma fórmula, você se entrega a alguém e isso é maravilhoso, mas saiba que você está "sozinha" nesse mundo, e que independente do que você vir a ter com esse alguém, se bote em primeiro lugar. Queria poder dizer isso a mim mesma um ano atrás.

Como minha primeira decepção amorosa, eu tive que aprender a lidar com os meus próprios demônios depois de vê-lo indo embora. Depois de tentar resgatar algo que agora, nem sei mais se algum dia valeria apena continuar. Claro que tudo que aconteceu valeu a pena, até mesmo as coisas ruins. A gente só aprende com esse tipo de coisa, e depois, nos tornamos, sem sombra de dúvidas, mais fortes.

Mas, hoje eu digo que, voltar àquilo seria errado. Porque eu não me coloco em primeiro lugar quando se trata dele. E não importa quantas vezes eu leve um soco no estômago por cada ação idiota que ele faça, eu tenho que aprender a simplesmente largá-lo. Deixar com que se afogue sozinho e não achar que há uma luz lá dentro que eu possa salvar.

[continua]

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